sexta-feira, 5 de abril de 2019

ATIVIDADE DE GRAMÁTICA - SINTAXE.

1. Sublinhe os sujeitos e classifique-os em sujeitos agentes ou pacientes.
a) Eles aceitaram o convite.
b) O convite foi aceito por eles.
c) A mercadoria deverá ser retirada à tarde.
d) Foram estabelecidos regras de conduta.
e) A diretora estabeleceu regras de condutas.
f) Com certeza, o ágil goleiro defenderá o pênalti.
g) Muitos deputados foram acusados de corrupção.

2. Observe estas frases e complete.

Caio comprou o carro.
O carro foi comprado por Caio.

a) O que é objeto direto na voz ativa passa a ser _____________ na voz passiva.
b) O que é sujeito na voz ativa passa a ser _________________ na voz passiva.

3. Passe as orações da voz ativa para a voz passiva e sublinhe o agente da passiva.
a) A menina quebrou o vaso.
b) O jornal Estadão fará o anúncio amanhã.
c) A professora já corrigiu as provas.
d) A secretária marcou várias consultas.
e) A tempestade destruiu as plantações.
f) O mestre explicará a lição.
g) Nós encontraremos a resposta.
h) Eu vi seu irmão.

 "Tenho em mim todos os sonhos do mundo!" Fernando Pessoa

quinta-feira, 28 de março de 2019



RELATO PESSOAL

O Relato Pessoal é uma modalidade textual que apresenta uma narração sobre um fato ou acontecimento marcante da vida de uma pessoa. Nesse tipo de texto, podemos sentir as emoções e sentimentos expressos pelo narrador.
Tal qual uma narração o relato pessoal apresenta um tempo e espaços bem definidos donde o narrador torna-se o protagonista da história.
Note que além de narrativo, o relato pessoal pode ser descritivo, com a descrição do local, personagens e objetos.
De acordo com o grau de intimidade entre os interlocutores (emissor e o receptor), a linguagem utilizada no relato pessoal pode ser formal ou informal.
Observe que o relato possui uma função comunicativa muito importante na construção das subjetividades podendo ser nas modalidades: escrito ou oral.
Os relatos pessoais podem ser divulgados pelos meios de comunicação, por exemplo, jornal, revista, livro, internet, redes sociais, dentre outros.

Relato Oral e Relato Escrito

Ainda que sejam textos que possuam a mesma função comunicativa, ou seja, de relatar um episódio relevante da vida do protagonista (narrador), os relatos pessoais podem surgir de maneira oral ou escrita.
A grande diferença entre as duas modalidades é certamente a linguagem empregada em cada uma delas.
Enquanto no relato oral notamos a presença da oralidade com uma linguagem mais descontraída, no relato escrito, a linguagem formal é utilizada seguindo as normas da língua como concordâncias, pontuação, ortografia, dentre outros.
É possível que um relato oral seja transformado em escrito por meio da técnica de transcrição da fala do protagonista.
Nesse caso, faz se necessário organizar o texto e incluir pontuação, concordância e nalguns casos, substituir algumas expressões populares (por exemplo, gírias) que marcam oralidade do discurso.

Características

As principais características do relato pessoal são:
  • Textos narrados em 1ª pessoa
  • Verbos no presente e em grande parte no pretérito (passado)
  • Caráter subjetivo
  • Experiências pessoais
  • Presença de emissor e receptor

Estrutura: Como Fazer um Relato Pessoal?

Ainda que não exista uma estrutura fixa, para produzir um relato pessoal é essencial estarmos atentos a alguns pontos, por exemplo: quem? (narrador que produz o relato), o que? (fato a ser narrado), quando? (tempo), onde? (local que ocorreu), como? (de que maneira aconteceu o fato) e porque? (qual o causador do fato):
  • Título: ainda que não seja necessário em todos os relatos, há alguns indicados com um título referente ao tema que será abordado.
  • Tema: primeiramente é importante delimitar o tema (assunto) que será abordado no relato pessoal, seja um evento que ocorreu, uma fase da vida, uma conquista, uma superação, ou até mesmo uma história triste.
  • Introdução: pequeno trecho em que aparecem as principais ideias que se quer relatar. Nessa parte é possível encontrar o local, tempo e personagens que fazem parte da narrativa.
  • Contexto: observe em que contexto se passa o relato que será narrado. Fique atento a utilização dos tempos verbais no presente e no passado e ainda ao espaço (local) que ocorrem os fatos.
  • Personagens: observe no seu relato quais são as pessoas envolvidas e de qual maneira devemos mencioná-las no texto. Por exemplo se elas são relevantes e fazem parte do acontecimento.
  • Desfecho: após apresentar a sequência de fatos (ordem dos acontecimentos), é extremamente importante pensar numa conclusão para seu relato, seja uma questão que surgiu com a escrita, ou mesmo uma sugestão para as pessoas enfrentam tal problema.

EXEMPLO DE RELATO PESSOAL


“Meu nome é Martha Cavalcanti Poppe, nome de casada, eu nasci no dia 16 de abril de 1940 no Rio de Janeiro. Meus pais se chamam Carmem Cordeiro Cavalcanti, de Pernambuco, e Fernando de Lima Cavalcanti, também de Pernambuco, minha família toda é de Pernambuco, eu é que nasci aqui por acaso.
A família da minha mãe é Pernambuco, mas ela tinha origens mais ancestrais, cearenses, mas a família toda era de Pernambuco, e do meu pai, o meu pai era de uma família de usineiros pernambucanos, e eles, quando vieram aqui para o Rio, quando saíram de Recife vieram para o Rio para tentar uma nova vida.
Nunca tive muito contato com os meus avós, por causa das idades, minha relação era muito íntima, muito ligada aos meus pais, e quando eu fiz mais ou menos oito anos, desde seis anos de idade que maior prazer sempre foi desenhar, eu comecei a aprender a pintar com uma pintora impressionista brasileira chamada Georgina de Albuquerque.
Quando eu fiz 17 anos é que eu fiquei muito, fiquei interessada em fazer a Belas Artes e sempre tive muito apoio dos pais em relação a isso, meu pai era um desenhista, desenhava muito bem, a minha mãe, ela bordava, costurava e também tinha muito talento para desenho, eles sempre foram muito ligados a essa parte artística.”

PROPOSTA DE PRODUÇÃO
Ciente de que um relato é uma descrição detalhada de uma experiência, que tal relatar uma vivência de uma viagem que você fez em família?

sexta-feira, 22 de março de 2019


PARADIDÁTICO DO 2º TRIMESTRE



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EXERCÍCIOS

1. Leia.

Trapaças
Ele é calmo e previsível.
Eu sou chama que se alastra.
Ele é meigo, conformado.
E para mim nada basta.
Ele é silêncio tranquilo.
Eu sou a voz do trovão.
Ele persegue suas metas.
E eu quero tudo na mão.
Ele é simples e discreto.
Eu sou brilho e fantasia.
[...]

Mas é dele que eu gosto.
Trapaças do coração!
FORJAZ, Sônia Salerno. Preciso de você. Belo Horizonte: lê,1996 .p.40 (Coleção adolescer)

a) Indique dos pares de características antagônicas que qualificam os personagens do poema.
b) Como você interpreta o título do poema?

2. Copie os trechos destacados no texto. A seguir, sublinhe o predicado e o classifique.
a) _____________________________
b) ____________________________
c) ____________________________
d) ____________________________
e) ___________________________
f) ____________________________

3. Distribua as palavras desses trechos no quadro a seguir.
Sujeito
Verbo de ligação
 Predicativo do sujeito
Classe gramatical do núcleo do predicativo
a)



b)



c)



d)



e)



f)








4. Faça a análise sintática por extenso da oração “Eu sou a voz do trovão. ”
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 “Por que é que, para ser feliz, é preciso não sabê-lo?” 
FERNANDO PESSOA

sexta-feira, 8 de março de 2019

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL 


Resumo

O resumo é um gênero textual que tem como objetivo sintetizar o conteúdo de um determinado texto, com o intuito de comunicar suas ideias mais importantes, sem análise crítica, sem acréscimo de informações ou de qualquer análise. É necessário que seja empregado, na construção do resumo, um discurso derivado da norma padrão, além de, preferencialmente, seguir-se a mesma ordem das informações do texto original, daí a necessidade de que a leitura seja uma competência muito desenvolvida por quem resume as ideias alheias. Um resumo deve ter, portanto, brevidade, clareza e fidelidade temática ao texto original. Precisa, ainda, ser escrito com linguagem própria, ou seja, não se devem copiar trechos do texto original, as ideias do texto original devem ser reproduzidas pelas palavras de quem elabora o resumo, ou seja, parafraseadas.

http://www.opera10.com.br/2014/03/7-redacao-generos-textuais-resumo.html



ALGUNS ASPECTOS CHAVES PARA  SE FAZER UM BOM RESUMO:
  • A ideia principal: um tema primário ou o foco central do texto;
  • Detalhes importantes: todas as partes do texto devem explicar a ideia principal do texto;
  • Começo do resumo: refere-se ao começo do texto e apresenta o tema;
  • Ação: um detalhe importante que explica o que aconteceu ou por que algo aconteceu;
  • Clímax: onde a história alcança o ponto mais interessante.
  • Fim do texto: onde o texto é concluído;
  • Detalhes importantes dos personagens principais: os nomes, características e funções;
  • Estabelecendo detalhes: detalhes de onde e quando a ação acontece.
  • https://pt.wikihow.com/Ensinar-Crian%C3%A7as-a-Resumir
Faça um resumo sobre o paradidático "As cores da escravidão", de Ieda de Oliveira.



quinta-feira, 7 de março de 2019


Narrador em terceira pessoa

Narrador onisciente: É aquele que sabe de tudo. Há vários tipos de narrador onisciente, mas podemos dizer que são chamados assim porque conhecem todos os aspectos da história e de seus personagens. Pode por exemplo descrever sentimentos e pensamentos das personagens, assim como pode descrever coisas que acontecem em dois locais ao mesmo tempo.
  • Narrador onisciente neutro: Relata os fatos e descreve as personagens, mas não influencia o leitor com observações ou opiniões a respeito das personagens. Fala somente dos fatos indispensáveis para a boa compreensão da narrativa.
  • Narrador onisciente seletivo: Narra os fatos sempre com a preocupação de relatar opiniões, pensamentos e impressões de uma ou mais personagens, influenciando assim o leitor a se posicionar a favor ou contra eles.
  • https://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-narrador/

[...]
"Mas já são muitas idéias, — são idéias demais; em todo caso são idéias de cachorro, poeira de idéias, — menos ainda que poeira, explicará o leitor. Mas a verdade é que este olho que se abre de quando em quando para fixar o espaço, tão expressivamente, parece traduzir alguma coisa, que brilha lá dentro, lá muito ao fundo de outra coisa que não sei como diga, para exprimir uma parte canina, que não é a cauda nem as orelhas. Pobre língua humana! [...] (Quincas Borba, Machado de Assis)


EXERCÍCIOS SOBRE TIPOS DE PREDICADO

1. Classifique o predicado das orações, escrevendo:

V se o predicado for verbal.
N se o predicado for nominal.
VN se o predicado for verbo-nominal.

a) As mulheres o achavam fascinante. (    )
b) O progresso mata as florestas. (    )
c) Todo mundo precisa de dinheiro. (    )
d) A turma ficou calada. (    )
e) A professora é muito exigente. (    )
f) A notícia parecia estranha. (    )
g) As crianças corriam felizes. (    )
h) O povo votou consciente. (    )
i) Precisamos trabalhar mais. (    )
j) Todos saíram satisfeitos. (    )
k) O diretor entrou sério na classe. (    )
l ) O filme entrou em cartaz. (    )
m) O cachorro dormia tranquilo na varanda. (    )

sábado, 2 de março de 2019


TRANSITIVIDADE VERBAL


TESTANDO SEUS CONHECIMENTOS


1. Certos  verbos, dependendo das relações sintáticas e semânticas que estabelecem na oração, podem funcionar como verbo significativo ( verbo com conteúdo  semântico próprio) ou como verbo de ligação ( relacionando o sujeito ao predicativo).
Usando os códigos VS ( verbo significativo)  e VL ( verbo de ligação), faça essa diferenciação nos verbos destacados nos pares de frases abaixo.
a) 1. O vendedor permaneceu absolutamente calado, enquanto ouvia as reclamações do cliente. (     )
    2. No fim do jogo, muitos torcedores permaneceram nas arquibancadas, protestando contra a atuação do time. (     )
b) 1. Diz a lenda que, nas noites de lua cheia, o lobisomem anda pelas estradinhas das fazendas assustando as pessoas. (     )
    2. Fernando me disse que o pai dele anda preocupado com a situação financeira da empresa. (     )
c) 1. Vítimas do violento incêndio, as árvores rapidamente viraram esqueletos queimados. (     )
    2. O assustador tsunami atingiu as praias, virou enormes navios e destruiu milhares de casas. (     )
d) 1. Muitos adolescentes ficam inquietos quando ficam muito tempo em casa. (     )
    2. Muitos adolescentes ficam inquietos quando ficam muito tempo em casa. (     )

2. Releia o texto do cartum abaixo e responda:
O verbo partir tem, em suas três ocorrências, o mesmo valor semântico e a mesma transitividade? Justifique.

"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."
Fernando Pessoa


EMBRE-SE...


PROPOSTAS DE PRODUÇÃO:
1.VÍDEO – VENDEDOR DE FUMAÇA;
2.VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?
3.ENTREVISTA COM A AUTORA IEDA DE OLIVEIRA;
4.PROPOSTA DO BLOGGER -1 A TARDE FOI CAINDO...);
5.PROPOSTA DO BLOGGER  -2(Trabalhe a sua narrativa a partir do seguinte recorte temático:
Em uma catástrofe, podemos encontrar de tudo: desgraças, mortes, destruições. Mas em algo tão terrível, também é possível deparamos com coisas boas:  o amor, a bondade, a dedicação, a cumplicidade...
6. AVISO
7. RECONTAR A HISTÓRIA DA TIRINHA COMO NARRADOR ONISCIENTE


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 De olho na produção!


Atividade de produção textual
Leia este texto:

HISTÓRIA TRISTE DE TUIM - Rubem Braga

        
                João-de-barro é um bicho bobo que ninguém pega, embora goste de ficar perto da gente, mas de dentro daquela casa de João-de-barro vinha uma espécie de choro, um chorinho fazendo tuim, tuim, tuim....
                A casa estava num galho alto, mas um menino subiu até perto, depois com uma vara de bambu conseguiu tirar a casa sem quebrar e veio baixando até o outro menino apanhar. Dentro, naquele quartinho que fica bem escondido depois do corredor de entrada para o vento não incomodar, havia três filhotes, não de João-de-barro, mas de tuim.
                Você conhece, não? De todos esses periquitinhos que tem no Brasil, tuim é capaz de ser menor. Tem bico redondo e rabo curto e é todo verde, mas o macho tem umas penas azuis para enfeitar. Três filhotes, um mais feio que o outro, ainda sem penas, os três chorando.
                O menino levou-os para casa, inventou comidinhas para eles, um morreu, outro morreu, ficou um. Geralmente se cria em casa é casal de tuim, especialmente para se apreciar o namorinho deles.
                Mas aquele tuim macho foi criado sozinho e, como se diz na roça, criado no dedo. Passava o dia solto, esvoaçando em volta da casa da fazenda, comendo sementinhas de imbaúba. Se aperecia uma visita fazia-se aquela demonstração: era o menino chegar na varanda e gritar para o arvoredo: tuim, tuim, tuim! Às vezes demorava, então a visita achava que aquilo era brincadeira do menino, de repente surgia a ave, vinha certinho pousar no dedo do garoto.
                Mas o pai disse: "menino, você está criando muito amor a esse bicho, quero avisar: tuim é acostumado a viver em bando. Esse bichinho se acostuma assim, toda tarde vem procurar sua gaiola para dormir, mas no dia que passar pela fazenda um bando de tuins, adeus. Ou você prende o tuim ou ele vai embora com os outros, mesmo ele estando preso e ouvindo o bando passar, esta arriscado ele morrer de tristeza".
                E o menino vivia de ouvido no ar com medo de ouvir bando de tuim.
                Foi de manhã, ele estava cantando minhoca para pescar quando viu o bando chegar, não tinha engano: era tuim, tuim, tuim... Todos desceram ali mesmo em mangueiras, mamonas e num bambuzal, dividido em partes. E o seu? Já tinha sumido, estava no meio deles, logo depois todos sumiram para uma roça de arroz, o menino gritava com o dedinho esticado para o tuim voltar, mas nada dele vir.
                Só parou de chorar quando o pai chegou a cavalo, soube da coisa e disse: " venha cá". E disse: " o senhor é um homem, estava avisado do que ia acontecer, portanto, não chore mais".
                O menino parou de chorar, pois seu pai o havia consolado, mas como doía seu coração! De repente, olhe o tuim na varanda! Foi uma alegria na casa que foi uma beleza, até o pai confessou que ele também estivera muito infeliz com o sumiço do tuim.
                Houve quase um conselho de família, quando acabaram as férias: deixar o tuim, levar o tuim para São Paulo? Voltaram para a cidade com o tuim, o menino toda hora dando comidinha a ele na viagem. O pai avisou: "aqui na cidade ele não pode andar solto, é um bicho da roça e se perde, o senhor está avisado".
                Aquilo encheu de medo o coração do menino. Fechava as janelas para soltar o tuim dentro de casa, andava com ele no dedo, ele voava pela sala, a mãe e a irmã não aprovavam, o tuim sujava dentro de casa.
                Soltar um pouquinho no quintal não devia ser perigo, desde que ficasse perto, se ele quisesse voar para longe era só chamar, que voltava, mas uma vez não voltou.
                De casa em casa, o menino foi indagando pelo tuim: "que é tuim?" perguntavam pessoas ignorantes. "Tuim?" Que raiva! Pedia licença para olhar no quintal de cada casa, perdeu a hora de almoçar e ir para a escola, foi para outra rua, para outra.
                Teve uma ideia, foi ao armazém de "seu" Perrota: "tem gaiola para vender?" Disseram que tinha. " Venderam alguma gaiola hoje?" Tinham vendido uma para uma casa ali perto.
                Foi lá, chorando, disse ao dono da casa: "se não prenderam o meu tuim então por que o senhor comprou gaiola hoje?"
                O homem acabou confessando que tinha aparecido um periquitinho verde sim, de rabo curto, não sabia que chamava tuim. Ofereceu comprar, o filho dele gostara tanto, ia ficar desapontado quando voltasse da escola e não achasse mais o bichinho. "Não senhor, o tuim é meu, foi criado por mim".
                Voltou para casa com o tuim no dedo.
                Pegou uma tesoura: era triste, era uma judiação, mas era preciso, cortou as asinhas, assim o bichinho poderia andar solto no quintal, e nunca mais fugiria.
                Depois foi dentro de casa para fazer uma coisa que estava precisando fazer, e, quando voltou para dar comida a seu tuim, viu só algumas penas verdes e as manchas de sangue no cimento. Subiu num caixote para olhar por cima do muro, e ainda viu o vulto de um gato ruivo que sumia.
BRAGA, Rubem. História triste de tuim. Os melhores contos.Seleção Davi Arrigucci Jr..s.ed. São Paulo: Global, 1985.
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Na narrativa de Rubem Braga, o foco narrativo está em terceira pessoa. Nesse texto, o narrador não participa dos fatos. Ele apenas conhece e conta o que fazem as personagens. Pode desvendar o que acontece com os outros, é chamado de onisciente, qualidade atribuída a quem tudo sabe e tudo vê.
  • Perceba que os verbos e os pronomes se encontram em terceira pessoa. Nesse texto, o narrador não participa dos fatos. Isso confirma que ele se ausentou das situações vividas pelas personagens e apresentou a história a partir do que viu.
  • Quando o narrador é observador ou onisciente, verbos e pronomes podem estar em terceira pessoa do plural, e não somente no singular.

Observe a tirinha abaixo:















1. A respeito do que se pode perceber do quadrinho, responda:
a) Onde se encontram os personagens, ou seja, qual o espaço em que ocorre as ações?
b) Em sua opinião, o que levou os personagens a estarem ali?
c) Que palavra reforça o estado de desânimo em que se encontra o primeiro personagem?
2. Como narrador onisciente, reconte o que se passa na tirinha.


domingo, 24 de fevereiro de 2019


Sujeito e predicado são termos essenciais da oração.Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma afirmação feita pelo predicadoPredicado: é o termo da oração que, a partir de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
EXERCÍCIOS

1. Identifique o sujeito e o predicado das orações abaixo. Depois classifique-os:

a) Sobre toda a região caía uma chuva pesada.
_________________________________________________________________________________________

b) Corriam atrás da bola, meninos e meninas da escola.
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c) Zoológico é uma espécie de prisão para bichos.
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d) Já amanheceu o dia.
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e) Finalmente eu consegui marcar um gol.
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